terça-feira, 22 de setembro de 2009

CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres devido a sua alta incidência (2º mais freqüente no Brasil) e sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos.


É o câncer com maior causa de óbitos na população feminina no nosso país, principalmente na faixa etária de 40 a 69 anos*.

A herança familiar é um dos grandes indícios de que o câncer de mama pode surgir. Quem possui um histórico familiar de parentes, principalmente de primeiro grau (mãe e irmã), detentoras de tumores, precisa redobrar os cuidados.

Fatores hormonais também podem causar a doença, dentre eles: primeira menstruação precoce, primeira gravidez tardia (após 30-34 anos), menopausa tardia (após 50 anos) ou ausência de gestações. Outros fatores de risco: tabagismo, dieta rica em gorduras ou mutações genéticas.

A detecção precoce é a principal estratégia para controle desta doença, Por isso, é importante fazer o auto-exame, além de ter acompanhamento clínico e realizar exames de imagem.

Dentre os métodos de diagnóstico por imagem, a mamografia é comprovadamente o exame mais eficaz, na faixa etária de maior incidência, sendo capaz de mostrar lesões em fase inicial quando são muito pequenas (milímetros). A primeira deve ser realizada aos 35 anos para servir como referência para as seguintes e a partir dos 40 anos, anualmente.

Na paciente com história familiar de câncer de mama a recomendação é diferenciada.

A ultra-sonografia tem indicações precisas nas mulheres jovens, mamas densas e na complementação dos achados mamográficos. Além disso, é o método de escolha para punções, biópsias e marcação pré-cirúrgica em uma lesão que seja visível ao ultra-som.

A ressonância magnética também faz parte destes métodos diagnósticos, tendo indicações muito específicas, para casos previamente selecionados.

O tratamento mais importante para o câncer de mama é a cirurgia. Outros tipos de tratamento são usados em conjunto para torná-la ainda mais eficaz, baseados em bloqueadores hormonais, drogas quimioterápicas e radioterapia.

É imprescindível a realização de exames periodicamente. Quanto mais cedo for descoberta a doença, maiores as chances de cura.

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