quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cícero: com Cássio e o queijo na mão?




Querendo ser candidato a prefeito de João Pessoa, o senador Cícero Lucena já tem uma certeza. Quer dizer, uma promessa. O PSDB ligado ao governador Ricardo Coutinho, incluindo Cássio Cunha Lima, não poderá fazer cara feia.
 
No máximo, fará cara de paisagem.
 
E tratará o caso como Cássio tratou a candidatura de João Gonçalves em 2008, vez que já, de forma quase que mediúnica, previa a aliança com Ricardo.
 
Mas veto está fora de cogitação. Cássio disse isso publicamente. Aliás, chegou a dizer que já repassou a possibilidade pra Ricardo Coutinho. Sendo presidente do PSDB ou não, Cássio não teria discurso pra dizer, como o fez em 2010, “sai Cícero!”.
 
Em outras palavras, de largada, Cícero já teria esse compromisso de Cássio e companhia.
 
O problema é que um eventual projeto de Cícero à prefeitura de João Pessoa passa pela atração do PMDB de José Maranhão para sua chapa.
 
É aí que Cássio colocou um “se” do tamanho do bico de um tucano. Cássio é a favor da candidatura de Cícero, mas desde que ele não chegue perto do PMDB de Maranhão. Ou seja, no fundo, e na verdade, não é a favor.  
 
Porque pra ser candidato oposicionista Cícero não poderia de ignorar qualquer apoio oposicionista. Estou errado ou não é assim que se faz política?
 
O que nos leva a voltar para o ponto de partida. Teoricamente, a declaração de Cássio é um sinal de unidade dentro do PSDB em eventual candidatura de Cícero. Na prática, não passa de um prenúncio de repetição da relação divergente que separou os dois em 2010.
 
O que nos faz perguntar e até pedir aos céus: depois de tanto confundir nossas cabeças, por que danado Cássio e Cícero não rompem de vez?

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