A eleição antecipada da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Patos, realizada no último sábado, foi parar na polícia. O vereador Ivanes Lacerda (PSDB) fez um Boletim de Ocorrências na Delegacia de Polícia, alegando que a chapa “Unidos por Patos”, encabeçada pelo presidente Marcos Eduardo (PMDB), foi registrada fora do prazo, no último dia 30. Marcos, que foi reconduzido para o biênio 2001-2012, garantindo, assim, o quarto mandato consecutivo, disse que a denúncia não tem sentido e apresentou uma certidão expedida por uma funcionária do protocolo da Câmara, atestando que a inscrição da chapa ocorreu dentro do prazo estabelecido pelo edital. O documento, inclusive, foi anexado à ata da eleição.
Os membros da chapa de oposição, formada por Ivanes Lacerda, Edmilson Araújo (PRP), Almir Mineral (PSDB) e José Mota Victor (PMDB) - que se rebelou contra a reeleição de Eduardo - não compareceram à sessão de votação no último sábado.
A Mesa eleita ficou assim constituída: presidente Marcos Eduardo; vice-presidente Edileudo Lucena; 1º-secretário Sales Júnior; 2º-secretário Raniere Ramalho; 3º-secretária Maria José (Peteca).
No seu discurso, logo após a eleição, Marcos Eduardo agradeceu de modo especial ao prefeito Nabor Wanderley, ao vice-prefeito Ivânio Ramalho, deputada estadual Francisca Motta e manifestou confiança na reintegração do bloco na “Casa Juvenal Lúcio de Sousa”, com o retorno do vereador José Mota Victor, mostrando como justificativa para tal procedimento o objetivo comum em reeleger o governador José Maranhão.
CONFRONTO
Muitos foram os desentendimentos do atual dirigente da Casa com o então líder do prefeito, vereador José Mota Victor, que já assumiu como licenciado a Secretaria de Educação e hoje tem a esposa como titular da pasta de Ação Social.
Diante das circunstâncias vislumbradas, o prefeito Nabor Wanderley reuniu sua bancada, incluindo Marcos e José Mota, no dia 29. Apesar da discordância de Mota, que chegou a se retirar do encontro, a bancada do prefeito fechou apoio em torno da reeleição de Eduardo. José Mota reclamou que o acordo feito no início da legislatura era para Marcos apoiá-lo para o biênio 2011-2012, o que não ocorreu. (Com informações de Damião Lucena).
Por: Josusmar Barbosa jornal da pb
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