A prefeita de Piancó, Flávia Galdino (PP), defendeu-se das denúncias sobre a compra de quase cinco mil litros de diesel para carros Flex (gasolina e álcool) da prefeitura, afirmando acreditar que talvez se trate de um mal entendido ocorrido por um erro de digitação de sua equipe contabilista. “Foi um erro muito mais humano do que uma farra”, destacou a gestora.
“Distribuímos uma tabelinha de abastecimento para os nossos veículos e a enviamos para o Tribunal de Contas. Acho que aconteceu algum erro na digitação desses documentos”, justificou.
Demanda imensa
Flávio Galdino explicou que o diesel de fato é adquirido pelo município, haja vista que a administração pública possui dois ônibus (de transporte escolar), duas caminhonetes (a serviço da saúde municipal) e um trator, todos movidos à diesel. “Nossa cidade tem uma demanda muito alta, e servimos a muitos municípios vizinhos”, destacou.
Sobre o caso da prefeitura comprar combustível em um posto de Campina Grande (cerca de 160 km da cidade), Flávia explicou que todas as vezes que os automóveis da prefeitura precisam se locomover até João Pessoa, é necessário que abasteçam em Campina Grande. “Muitas vezes precisamos transportar cidadãos em situação de urgência clínica para a capital”, enfatizou.
Sindicância
A cerca da grave acusação que, sob sua autorização, pessoas ligadas a ela estariam trocando combustível (comprado com o erário público) por produtos na loja de conveniências do posto campinense (entre eles uísque), a prefeita diz não ter conhecimento do acontecimento dos fatos e que abrirá sindicância para apurar a situação. “Caso isto esteja mesmo acontecendo, puniremos os responsáveis e buscaremos ressarcimento financeiro do posto pelas transações ilícitas”, disparou a prefeita.
Ao fim dos seus esclarecimentos, Flávia Galdino fez questão de partir em defesa de seu filho, acusado pelo vereador Antônio de Pádua de estar se beneficiando do combustível comprado com o dinheiro da prefeitura. “É uma denúncia irresponsável e sem sentido. Meu filho mora em João Pessoa. Por qual motivo ele se deslocaria até Campina Grande para por combustível e voltar novamente para a capital?”, questionou a gestora.
Da Redação do Diário do Sertão
Com MAISPB
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