Inspirado pelas declarações do corregedor do TRE, juiz Carlos Sarmento, o deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), ex-líder do governo Cássio Cunha Lima na Assembléia Legislativa da Paraíba, criticou, hoje, o deputado federal Manuel Júnior (PMDB) a respeito “do seu contumaz comportamento de disseminar mentiras e plantar factóides na imprensa contra os seus adversários”.
Para o parlamentar, o alvo, agora, é o ex-Governador Cássio Cunha Lima.
Em contato com o Blog, Barbosa afirma que a conduta do deputado Manoel Junior é de todo reprovável, ele “mente com uma desfaçatez incomparável. Aliás, nesse quesito, Manoel Junior se esmera, cotidianamente, em buscar uma semelhança com o que há de pior no Governador Maranhão: ambos mentem tanto que mentem até por escrito”, alfinetou.
Ainda de acordo com o ex-líder, nada pode ser mais bisonho e ambíguo do que as posições políticas do deputado Manoel Junior: “não faz muito, ao contrário, é bem recente, toda a Paraíba lembra das declarações públicas de Manoel Junior sobre o Prefeito Ricardo Coutinho. O mago era prodigioso e o mais competente político da Paraíba, etc, etc... Num passado mais remoto, o próprio Cássio e seu pai, Ronaldo Cunha Lima foram seus gurus. Agora, embalado pelas tintas da caneta do Palácio da Redenção, Maranhão é o rei. O seu rei”.
As críticas do deputado Ricardo Barbosa, vão de encontro às afirmações do parlamentar federal dando conta de uma “convicta” inelegibilidade de Cássio com vistas à disputa, no próximo pleito, de uma cadeira ao Senado Federal, oportunidade em que ainda o ataca de político ficha suja. Segundo Barbosa a desinformação e a má fé do deputado são decorrentes de dois aspectos: “o medo de que a candidatura do ex-Governador Cássio e o seu conseqüente apoio a candidatura ao Governo do Prefeito Ricardo Coutinho possam representar a derrota de toda a chapa maranhista, além do injustificável desconhecimento da legislação. Ele é médico, mas como parlamentar teria obrigação de conhecer minimamente a legislação. A não ser, o que acredito, que tudo isso seja apenas para agradar ao ‘inquilino’ de plantão”, disparou.
Até o menos informado cidadão comum sabe, continua o deputado Ricardo Barbosa, “que a decisão do TRE, confirmada depois pelo TSE, que resultou no afastamento do ex-Governador, foi consubstanciada no ABUSO DO PODER POLÍTICO. Em instante algum Cássio foi acusado de improbidade administrativa ou de corrupção. Mas, sim, de ter feito uso ou de ter ampliado ïndevidamente” programas sociais de seu Governo. Fato ou prática que foi, igualmente, utilizado pelo Governo Lula, sem que a esse nenhuma sanção lhe tenha sido imposta. Ademais, a penalidade especificada ou prevista na Lei das Inelegibilidades, Lei Complementar 64/90 que, foi, inclusive, objeto de ratificação na própria súmula do TSE, é de que sanção imposta é de 3 (três) anos de inelegibilidade a contar da eleição. E isso é absolutamente, incontestável. Não precisa ser nenhum expert em direito, tampouco jurista renomado para saber disso”, finalizou.
Luís Tôrres
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