Após um mês e quatro dias de greve dos professores da rede estadual de ensino, cerca de 500 mil alunos voltam às salas de aula nesta segunda-feira. A decisão de suspender a greve foi tomada na última terça-feira (30), quando a categoria acatou a proposta de aumento salarial de 7,86% oferecido pelo Governo do Estado.
O aumento pedido pelos profissionais da educação era de 15,93% para o magistério e a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os funcionários, o que acabou não sendo conquistado.
Com o reajuste oferecido pelo Estado, o piso salarial do magistério que era de R$ 610,00 para uma carga horária de 30 horas semanais, deve passar para R$ 657,946. Enquanto isso, o piso nacional de salário para um professor com a mesma carga horária de trabalho é de R$ 825,00.
A greve da educação teve adesão de cerca de 23 mil profissionais e foi deflagrada no dia 1º de março, quando orientadores, supervisores, merendeiras e também os vigias, responsáveis pela segurança das escolas, cruzaram os braços sem previsão de retorno às atividades.
Prejuízos da greve
Com a volta às aulas, professores e alunos devem entrar num ritmo intenso para tentar recuperar o tempo e as matérias perdidas durante a paralisação. A previsão é que o ano letivo para os alunos da rede estadual de ensino de estedam até 2011. Por isso, para os estudantes do nível médio as perdas podem ser ainda mais significativas, já que se submeterão ao processo seletivo do vestibular ainda este ano, sem completar o conteúdo programético previsto para 2010.
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