terça-feira, 21 de dezembro de 2010

PGE recomenda exoneração de não efetivos mas Maranhão deve deixar 'abacaxi' para Ricardo


Maranhão vai deixar mais um abacaxi para Ricardo
O ainda governador Maranhão (PMDB), está em ritmo de despedida do cargo com várias 'inaugurações' agendadas paa os momentos finais de sua passagem pelo Governo do Estado. Nesta segunda (20) ele um dia lotado de entrega ônibus e reformas em escolas e prédios públicos. Amanhã (21) inaugura o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande e as obras de ampliação e reforma da Maternidade Peregrino Filho, em Patos.
Entretanto, Maranhão deveria deixar o Governo com a responsabilidade que lhe confere o cargo. Ele tem o dever de atender a recomendação do Ministério Público Estadual e exonerar os servidores não efetivos do quadro de pessoal da administração estadual. Dando uma prova inconteste de respeito a Procuradoria Geral do Estado, diante da indicação de parecer assinado pelo procurador Pablo Dayan Targino.
Respondendo à consulta que lhe foi feita pelo procurador-geral do Estado, Edísio Souto, em resposta à exigência do Ministério Público, Pablo vislumbrou a legalidade e a necessidade do atendimento do pedido. O Estado tem uma folha com mais de 30 mil cargos não efetivos. Mas, Edísio Souto declarou que não vai homologar o parecer do procurador Pablo Dayan, apesar de concordar com o conteúdo no mérito, por questões de caráter político, preferindo repassar o parecer da PGE para o novo procurador-geral do Estado, a fim de que tome as providências cabíveis ao novo governo.
Questionado sobre a postura, Edísio Souto disse claramente ao jornalista Luís Tôrres que não iria impor ao governador José Maranhão uma decisão dessas ao final do governo. “Ainda sou secretário do governador José Maranhão e a ele devo lealdade”, justificou. Ou seja, deixará mais um abacaxi para o governador eleito Ricardo Coutinho (PSB).
Que, inclusive, admitiu afastar os contratados temporariamente durante o período eleitoral, mas revelou desejo de conversar com o MP para separar os casos em que o Estado necessita da prestação de serviço. (da redação com Luís Tôrres)

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