Integrante da comissão de transição criada pelo governador eleito Ricardo Coutinho (PSB), o engenheiro Walter Aguiar revelou que a Cagepa gera anualmente uma dívida de R$ 30 milhões, desde 2009. O dado, segundo ele, preocupa a equipe que cobra da atual presidência da empresa um plano emergencial para estancar a crise.
"Esta é uma situação limite para qualquer empresa e, sem dúvida, o maior fator de preocupação da próxima gestão que depende do fornecimento de água e tratamento de esgoto da Cagepa", destaca Walter. Mesmo com o maior orçamento entre as estatais paraibanas - exatos R$ 47 milhões de receita por ano, a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba compromete até 85% do que arrecada com pagamento de pessoal, previdência e dívidas.
"Descobrimos que a Cagepa está sem crédito para firmar empréstimos com bancos de primeira linha, e para remediar o déficit, está recorrendo a financiamentos de 3ª linha com juros altíssimos", revelou Aguiar.
A prova é o desembolso de R$ 5 milhões por mês para saldar as dívidas de empréstimos contraídos pela estatal, de acordo informações do tucano Zenóbio Toscano (PSDB) que também integra a comissão. Outros R$ 5 milhões são destinados à cobertura de dívidas com a Energisa.
“A Cagepa está muito endividada, sem motivação e capacidade de investimento, isso traz temeridade a todo o Estado", destaca Zenóbio, ao lembrar que o aumento de 6,9% na tarifa de fornecimento de água ainda não foi repassado pelo Governo. (ONorte)
"Esta é uma situação limite para qualquer empresa e, sem dúvida, o maior fator de preocupação da próxima gestão que depende do fornecimento de água e tratamento de esgoto da Cagepa", destaca Walter. Mesmo com o maior orçamento entre as estatais paraibanas - exatos R$ 47 milhões de receita por ano, a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba compromete até 85% do que arrecada com pagamento de pessoal, previdência e dívidas.
"Descobrimos que a Cagepa está sem crédito para firmar empréstimos com bancos de primeira linha, e para remediar o déficit, está recorrendo a financiamentos de 3ª linha com juros altíssimos", revelou Aguiar.
A prova é o desembolso de R$ 5 milhões por mês para saldar as dívidas de empréstimos contraídos pela estatal, de acordo informações do tucano Zenóbio Toscano (PSDB) que também integra a comissão. Outros R$ 5 milhões são destinados à cobertura de dívidas com a Energisa.
“A Cagepa está muito endividada, sem motivação e capacidade de investimento, isso traz temeridade a todo o Estado", destaca Zenóbio, ao lembrar que o aumento de 6,9% na tarifa de fornecimento de água ainda não foi repassado pelo Governo. (ONorte)
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