sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Chefe de Gabinete esclarece impasse entre Prefeitura e TCE gerado por contratações


Prefeitura diz que abriu concurso, mas nenhum profissional médico se interessou em trabalhar no PSF


A Prefeitura de Pedra Branca, através do seu chefe de Gabinete, Árdson Claudino esclareceu nesta sexta-feira, 16, á decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que determinou afastamento de médicos contratados para o Programa Saúde Familiar do município sem concurso público.

De acordo com o assessor, os médicos já foram afastados e a Prefeitura realizou concurso em janeiro deste ano para regularizar a situação. No entanto, apesar do salário de R$ 12 mil oferecido, nenhum profissional se inscreveu no certame para disputar uma das duas vagas destinadas ao cargo de Médico de PSF, para uma jornada semanal de 40 horas, que é a carga horária exigida pelo Ministério da Saúde.

“Nós oferecemos duas vagas no concurso e um salário de R$ 12 mil, mas nenhum médico quis se inscrever para atuar 40 horas semanais”, disse Árdson, acrescentando que “Quase nenhuma médico quer vir trabalhar no interior, e os que vivem aqui já são concursados ou contratados em outros municípios, e essa falta de médico é um problema sério para os gestores públicos, que ficam sem ter o que fazer”.

Conforme ele, o prefeito Anchieta Nóia (foto) vai consultar o Tribunal de Contas do Estado em busca de uma orientação para resolver o problema, já que, segundo o chefe de Gabinete, a Prefeitura já fez a sua parte, mas vive um dilema: não apareceu nenhum médico interessado no concurso nem o tribunal deixa contratar sem aprovação em certame público. “Tudo vai depender do TCE”, afirma ele.

Com o afastamento dos servidores não concursados, o PSF de Pedra Branca está sem médico. A população, no entanto, vem sendo assistida diariamente, segundo Árdson, em uma unidade de saúde municipal por médicos concursados, mas estes atuam apenas 20 horas semanais.

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