Prefeito de Santa Teresinha, Arimatéia Camboim (PRB), é parte no processo que investiga o “escândalo do Cuiá”
No processo, a coligação 'Paraíba Unida' classifica a desapropriação da fazenda Cuiá como um ato de abuso de poder econômico e arrecadação ilícita de recursos para a campanha do governador Ricardo Coutinho nas eleições de 2010.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) também ajuizou uma ação civil pública contra a prefeitura e a empresa Arimatéia Imóveis e Construção Ltda, pelo superfaturamento estimado de R$ 3 milhões a R$ 7 milhões na operação que desapropriou a Fazenda Cuiá, às vésperas das eleições de 2010 por aproximadamente R$ 11 milhões.
Em dezembro de 2011, o advogado Luís Carlos Brito Pereira, representante da Arimatéia Imóveis e Construções LTDA – empresa do prefeito de Santa Teresinha -, responsável pela venda da fazenda Cuiá à PMJP, chegou a afirmar que a empresa teria sofrido um prejuízo avaliado em mais de R$ 50 milhões com a negociação.
Já o arquiteto Expedito Arruda Pires, testemunha de defesa do ato de desapropriação, afirmou em depoimento ao juiz relator do processo na época, João Batista Barbosa, que os munícipes da Capital saíram lucrando com o ato e que o valor do imóvel seria bem superior ao pago pela gestão do ex-prefeito e ex-aliado de Ricardo Coutinho, Luciano Agra (atualmente sem partido).
Doações
Ao todo, a campanha do governador recebeu 102 doações de pessoas jurídicas, que representa 47,44% do total de doações recebidas. No geral foram R$ 9,5 milhões de recursos recebidos em doações em favor de Ricardo Coutinho.
Durante a campanha, ele recebeu 2.375 doações oriundas de recursos próprios (0,21%), recursos de pessoas físicas (15,85%), recursos de partidos políticos (28,29%), recursos de outros candidatos/comitês (0,32%), recursos de comercialização (7,90%) e recursos de pessoas jurídicas (47,44%).
Da Redação
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