Uma semana depois da execução a tiros de pistola do negociante João Humberto Filho Cirilo Lemos, conhecido como Beto Lemos, de 38, no centro de Pedra Branca, onde residia, o delegado Cristiano Santana, que apura o caso, já tem suspeitos do crime, mas trabalha em silêncio para não comprometer as investigações.
No começo da semana, o delegado esteve na casa da vítima e, com autorização da viúva, vistoriou a residência à procura de alguma pista que pudesse contribuir para o esclarecimento do crime.
Durante a revista no imóvel, foi encontrado, no quarto do casal, um vão com um fundo falso onde estavam uma espingarda calibre 28 e farta munição, inclusive bala de pistola 380.
O material foi apreendido e encontra-se na delegacia, mas, de acordo com Cristiano, não acrescenta nada ao inquérito policial, servindo apenas para traçar um perfil da vítima.
Nesta quinta-feira, 21, o delegado ouviu Gerlânia Nóbrega, viúva de Beto e mãe de três filhos menores. Ela disse que não desconfia de ninguém e que, no dia do fato, havia preparado uma galinha para o marido almoçar, quando recebeu uma ligação telefônica noticiando o ocorrido.
Quem também prestou depoimento foi Joelino Carvalho, que estava com Beto no momento que os dois homens chegaram em uma moto e atiraram várias vezes. Ele sofreu ferimentos leves em uma das pernas, e já está bem, no entanto, continua abalado emocionalmente.
O crime ocorreu no começo da tarde da sexta-feira, 15, na calçada de um bar no centro de Pedra Branca. As investigações estão aprofundadas e é possível que surjam novidades sobre o caso nos próximos dias.
Folha do Vale
Nenhum comentário:
Postar um comentário