A parceria do Botafogo com a empresa TelexFree pode ser ruim não só para a imagem, mas também para as finanças do clube carioca. A promotora Alessandra Garcia Marques, da Defesa do Direito do Consumidor do Ministério Público do Acre, que suspendeu a atuação da empresa no Brasil, acredita que os valores da parceria podem ser apreendidos. “Pode haver problema com o dinheiro, porque ele pertence aos sócios das duas empresas, da brasileira e da estrangeira, e todos estão com patrimônio tornado indisponível. Pode ter consequência, inclusive, com a apreensão desse dinheiro. Sim, é possível”, disse ela ao Globoesporte.com. O contrato firmado entre Botafogo e TelexFree é de um ano, e a outra patrocinadora do clube já declarou não ter gostado do acerto. O valor do patrocínio não foi divulgado, mas a empresa acusada de motar esquemas de pirâmide financeira vai estampar a logoa na parte frontal e no peito do uniforme alvinegro. “Existe uma da Polícia Federal brasileira em relação à empresa, e essa investigação é no Brasil e também nos Estados Unidos. Não sei como está o andamento, mas ela existe. E é natural que exista porque tem remessa de dinheiro para o exterior. Além disso, outros órgãos, como a Receita Federal, também estão investigando”, finalizou a promotora.
BN Esportes
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