segunda-feira, 29 de março de 2010

Armando Abílio engrossa a voz dentro do PTB em nome da fidelidade, mas a “brabeza” é limitada


Armando Abílio: exceções à cobrança de fidelidade
O presidente do PTB paraibano, Armando Abílio, engrossou o tom hoje durante encontro do partido que selou apoio oficial da legenda ao projeto de reeleição do governador José Maranhão (PMDB). Segundo ele, quem não respeitar a indicação do partido responderá por infidelidade.
É uma resposta, obviamente, às exigências do “comprador”. O governador José Maranhão (PMDB), certamente, não vai querer um produto pela metade. Só que a “brabeza” de Armando tem limitações. Entre tantas, uma de ordem política. Outra de ordem pessoal.
Abílio não pode esquecer que o presidente nacional do PTB, ex-deputado Roberto Jéferson, por exemplo, declarou com todas as letras que o partido garantisse legenda para o suplente Carlos Dunga de todo jeito, independentemente da posição do “Coronel Dunga”. Caso contrário, haveria intervenção.
Ou seja, já não dá pra enquadrar os Dungas.
Dois: prefeitos como Fábio Tyrone, de Sousa, por exemplo, que tem dificuldades regionais de votar em Maranhão, poderão conquistar a flexibilidade de Abílio, votando nele par deputado federal.
Isso vale para todos os demais dissidentes petebistas.
Ou seja, na disputa política, mais valerá ser fiel ao projeto de Armando Abílio do que o de Maranhão.

Luís Tôrres

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