Foi desencadeada na manhã de ontem, na Paraíba e em Pernambuco, aquela que foi considerada pelo delegado Derly Brasileiro, da Polícia Federal (PF) paraibana, uma das mais importantes operações recentes da instituição. A ‘Operação Desvio’, que cumpriu dez de onze mandados de prisão expedidos, 74 mandados de busca e apreensão e 44 de condução coercitiva para depoimento. O bando preso é acusado de desviar medicamentos da rede pública de saúde para ser usado na rede privada. Um homem foi preso em João Pessoa, no bairro de Valentina.
A investigação foi comandada pela Polícia Federal em Pernambuco, onde foi cumprida a maioria dos mandados. E segundo dados repassados pelo setor de comunicação da PF no Recife, funcionários de farmácias públicas e de grandes hospitais estaduais de Pernambuco são acusados de desviar os medicamentos e repassar para a quadrilha, que vendia abaixo do preço de mercado para a rede privada de saúde.
Em nota, a Polícia Federal de Pernambuco listou mais de 100 marcas diferentes de medicamentos que foram apreendidas nos dois Estados. E a relação inclui remédios como o antibiótico Ambisome, que custa nada menos do que R$ 14.604,40; os antineoplásicos Herceptin e Glivez, que custam respectivamente R$ 12.321,70 e R$ 12.160,30; e o Rebif, que custa R$ 10.601,30 e serve para o tratamento de esclerose múltipla. No outro extremo, o remédio mais barato da lista era um frasco do antibiótico Cefalotina, que custa R$ 5,55.
Nos dois Estados, ao todo foram utilizados 300 homens da Polícia Federal. Na Paraíba, foram cumpridos um mandado de condução coercitiva e dois mandados de busca e apreensão. Mas o alvo do mandado de condução acabou preso em flagrante, porque com ele foram encontrados uma grande quantidade de medicamentos controlados e de uso restrito. Ele foi autuado por interceptação e tráfico de drogas.
Segundo o delegado Derly Brasileiro, que deu voz de prisão ao homem detido em João Pessoa, trata-se de uma “rede criminosa” que causou irreparáveis prejuízos à sociedade. “São vários medicamentos desviados de sua função original. E entre eles estão anticoagulantes e anestésicos de uso restrito”, descreveu o policial federal.
Derly explicou também que todas as informações sobre a parte paraibana da operação vão ser remetidas ao Recife, mas que o homem preso permanecerá em João Pessoa. “O mandado era apenas para garantir que ele fosse interrogado. O flagrante, portanto, foi um caso à parte e por isto ele terá que responder ao crime aqui na Paraíba”.
A Polícia Federal investiga agora a participação de funcionários públicos no esquema. “Certamente existem servidores públicos facilitando o desvio dos medicamentos. E nossa parte na investigação vai ser identificar quem fazia isto aqui no Estado”, prosseguiu Derly Brasileiro.
Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Agência de Vigilância Sanitária do Governo da Paraíba foram chamados para analisar a carga. Eles disseram que os medicamentos deverão ser incinerados, porque além de alguns estarem vencidos, eles vinham sendo armazenados de forma inadequada.
A investigação foi comandada pela Polícia Federal em Pernambuco, onde foi cumprida a maioria dos mandados. E segundo dados repassados pelo setor de comunicação da PF no Recife, funcionários de farmácias públicas e de grandes hospitais estaduais de Pernambuco são acusados de desviar os medicamentos e repassar para a quadrilha, que vendia abaixo do preço de mercado para a rede privada de saúde.
Em nota, a Polícia Federal de Pernambuco listou mais de 100 marcas diferentes de medicamentos que foram apreendidas nos dois Estados. E a relação inclui remédios como o antibiótico Ambisome, que custa nada menos do que R$ 14.604,40; os antineoplásicos Herceptin e Glivez, que custam respectivamente R$ 12.321,70 e R$ 12.160,30; e o Rebif, que custa R$ 10.601,30 e serve para o tratamento de esclerose múltipla. No outro extremo, o remédio mais barato da lista era um frasco do antibiótico Cefalotina, que custa R$ 5,55.
Nos dois Estados, ao todo foram utilizados 300 homens da Polícia Federal. Na Paraíba, foram cumpridos um mandado de condução coercitiva e dois mandados de busca e apreensão. Mas o alvo do mandado de condução acabou preso em flagrante, porque com ele foram encontrados uma grande quantidade de medicamentos controlados e de uso restrito. Ele foi autuado por interceptação e tráfico de drogas.
Segundo o delegado Derly Brasileiro, que deu voz de prisão ao homem detido em João Pessoa, trata-se de uma “rede criminosa” que causou irreparáveis prejuízos à sociedade. “São vários medicamentos desviados de sua função original. E entre eles estão anticoagulantes e anestésicos de uso restrito”, descreveu o policial federal.
Derly explicou também que todas as informações sobre a parte paraibana da operação vão ser remetidas ao Recife, mas que o homem preso permanecerá em João Pessoa. “O mandado era apenas para garantir que ele fosse interrogado. O flagrante, portanto, foi um caso à parte e por isto ele terá que responder ao crime aqui na Paraíba”.
A Polícia Federal investiga agora a participação de funcionários públicos no esquema. “Certamente existem servidores públicos facilitando o desvio dos medicamentos. E nossa parte na investigação vai ser identificar quem fazia isto aqui no Estado”, prosseguiu Derly Brasileiro.
Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Agência de Vigilância Sanitária do Governo da Paraíba foram chamados para analisar a carga. Eles disseram que os medicamentos deverão ser incinerados, porque além de alguns estarem vencidos, eles vinham sendo armazenados de forma inadequada.
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