terça-feira, 25 de maio de 2010

Presidente nacional do DEM afasta exclusão de Efraim, mantém confiança no senador e diz que partido não aceitará pré-julgamento nem de aliados


Rodrigo Maia:
Rodrigo Maia:

O presidente Nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), declarou nesta segunda-feira, em entrevista exclusiva ao blog, que o partido não vai fazer pré-julgamento do caso da contratação de duas funcionárias “fantasmas” para o gabinete do senador paraibano Efraim Morais (DEM).
 
Ele negou que a cúpula da legenda esteja patrocinando processo de afastamento do senador Efraim Morais do processo eleitoral na Paraíba e, ao reafirmar apoio ao senador paraibano, foi além: disse que acredita no não envolvimento do democrata no episódio.
 
“Tanto quem fez a denúncia quanto quem assumiu a culpa disseram que o senador Efraim Morais não tinha conhecimento algum do processo, então não podemos fazer pré julgamento algum. Temos certeza de que ao final das investigações internas vai ficar claro para a sociedade que não houve participação do senador Efraim Morais no processo”, declarou Rodrigo Maia, que conversou com o senador paraibano sobre o tema umas duas vezes.
 
Presidente do partido que ameaçou expulsar José Roberto Arruda, assim que estourou o “panetoneduto” no governo do Distrito Federal, Maia disse estranhar que essa denúncia tenha aparecido às portas da campanha. Mas não quis fazer ilações.
 
Deu apenas um recado para os próprios aliados do PSDB: “Problemas podem ocorrer e nem podemos prejulgar ou afastar um quadro da importância do senador, até porque os aliados e os adversários também tem problemas. Não estamos protegendo nem fechando os olhos para o caso, mas as informações que nos chegam deixam claro que não dá para fazer prejulgamento”, declarou Rodrigo Maia.
 
O caso está sendo investigado pela Polícia Legislativa e, somente após isso, poderá ou não servir de análise por parte da Corregedoria do Senado, que tem o senador Romeu Tuma, do PTB de São Paulo, como chefe.
 
A imprensa nacional tem tratado do assunto diariamente. Mais recuado, Efraim mantém tese de que não teve participação alguma na contratação das duas funcionárias.
 
 
Luís Tôrres

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