sexta-feira, 20 de agosto de 2010

José Maranhão é atacado por Ricardo Coutinho e Nelson Júnior no segundo bloco


No segundo bloco os candidatos responderam perguntas dos jornalistas 

O atual governador, José Maranhão (PMDB), foi atacado pelo candidato Nelson Júnior (PSOL), que disse que a área da Educação não serve apenas para colocar cabos eleitorais, e por Ricardo Coutinho (PSB), que o acusou de não ter construído uma única casa em 17 meses de governo.

O primeiro candidato a responder ao questionamento sobre o que faria para diminuir o desemprego na Paraíba foi Marcelino Rodrigues (PSTU). A réplica ficou por conta de Francisco Oliveira (PCB). O governável disse que o sistema capitalista que está falido e é responsável pelo desemprego. Ele fez críticas a Ricardo Coutinho e José Maranhão que teriam investido muito dinheiro em obras sem muita serventia.

“Nós temos uma divida de R$ 12 milhões que ninguém sabe de onde ela veio e como vai ser paga. Nós vamos deixar de pagar essa divida, deixar de construir obras faraônicas e empregar na geração de emprego e renda”. Francisco Oliveira (PCB) concordou com a resposta e falou do problema que é a contratação precária de trabalhadores.

Francisco Oliveira quer sistema descentralizado de saúde

Francisco Oliveira foi questionado sobre o que tinha de concreto para acabar com o problema da saúde no Estado. Ele disse que era preciso vontade política para acabar com o problema e defendeu a criação de um sistema descentralizado de saúde.

Ele defendeu estrutura de trabalho, melhor remuneração e moradia de qualidade para os servidores de saúde para que eles se dediquem em tempo integral ao seu trabalho. A réplica ficou com Lourdes Sarmento (PCO). Ela disse que a única saída para a população ter uma saúde de qualidade é a estatização e o monopólio estatal de todo o sistema de saúde

Candidato do PSOL quer uma política social para acabar com a criminalidade

Nelson Júnior do PSOL defendeu uma política preventiva para acabar com a violência na Paraíba. “Temos que investir na política social para acabar com a criminalidade”, destacou. Ele disse que as crianças que têm acesso a lazer, educação e cultura não entrarão no mundo do crime.

Garantiu que contratará todos os concursados dessa área de segurança e afirmou que trabalhará com a inteligência da polícia para banir a criminalidade. Comparou Ricardo a Maranhão no que se refere a propostas para acabar com a violência. Na réplica, Francisco Oliveira lembrou que a segurança é dever exclusivo do Estado.

Maranhão disse que vem investindo em Educação

José Maranhão (PMDB) foi questionado sobre as propostas que seriam colocadas em prática para acabar com o problema do analfabetismo. Ele disse que encontrou o Estado em condição dramática na área de educação, mas que começou a investir na estrutura física e qualificação dos professores. O peemedebista destacou como principais ações o pagamento do piso nacional dos professores e o fornecimento de material escolar e fardamento.

Em sua réplica, Nelson Júnior partiu para o ataque e disse que para mudar a Educação é preciso fazer uma coisa que o peemedebista não gosta: realizar concurso público. “A educação não pode ser espaço apenas para cabos eleitorais, é preciso realizar concursos”, defendeu. Ele afirmou que é preciso que o governador tenha uma visão de ensino superior e deve ter respeito a autonomia da Universidade Estadual da Paraíba.

Socialista quer construir 40 mil casas para acabar com déficit habitacional

Ricardo Coutinho (PSB) foi questionado sobre o déficit habitacional do Estado. Ele disse que caso seja eleito pretende construir 40 mil novas casas no Estado e que pode ampliar esse número. O socialista disse que tem a experiência como prefeito de João Pessoa na área de habitação onde entregou cinco mil casas no meu governo, sem fazer muita propaganda. Ele defendeu uma política de habitação com habitabilidade, ou seja, com acesso a educação, transporte, saneamento e saúde.

José Maranhão, responsável pela réplica, disse que com Dilma Roussef eleita presidente haverá uma ação conjunta para investir nessa área. Ricardo partiu para o ataque contra Maranhão e disse que em 17 meses ele não construiu uma única casa. “O senhor entregou casas construídas no Governo Cássio que só faltava portas e janelas. O Estado não tem política de habitação, porque o senhor preferiu investir milhões na propaganda”, destacou.

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