quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Candidatos defendem propostas, criticam ausência de Maranhão e até sugerem sua prisão



“É lamentável que o candidato que mais tem chance de enfrentar esse debate"
No primeiro bloco os candidatos se apresentaram e revelaram porque desejam governar a Paraíba. A apresentação foi iniciada pelo candidato do PSTU, Marcelino Rodrigues, que criticou a falta do candidato José Maranhão (PMDB) e revelou ser candidato para mudar a realidade da Paraíba. Ricardo Coutinho (PSB) também criticou a ausência do peemedebista e disse que querer governar o Estado para colocar a Paraíba no rumo do desenvolvimento.

Logo após, Lourdes Sarmento (PCO) disse que quer governar para colocar a máquina a serviço da luta dos trabalhadores da cidade e do campo. Nelson Júnior (PSOL) afirmou que é candidato porque o seu partido tem um novo projeto para a Paraíba. Já Chico Oliveira (PCB) disse ter uma grande meta, fazer com que o Estado funcione.

Na ocasião, o candidato do PSOL disse que os debates deveriam acontecer com todos os candidatos. “É lamentável que o candidato que mais tem chance de enfrentar esse debate, porque tem a máquina nas mãos, não esteja aqui para dialogar conosco. Isso é uma falta de respeito até mesmo com seus eleitores. Quem não tem condições de debater com os outros candidatos não tem condições de administrar a Paraíba”, afirmou.

Sobre segurança pública Chico Oliveira relembrou a greve dos policiais na Paraíba no governo de José Maranhão em que foram colocados tanques de guerra na praça para barrar a greve. Chico disse ainda que no atual governo também do peemedebista, os policiais estão insatisfeitos com os salários e por isso estão fazendo uma greve branca. “Como é que o Governo do Estado vai dar aumento se a folha está comprometida com comissionados”, indagou.

Marcelino disse que Maranhão já prova sua incompetência de governar a Paraíba se ausentando dos debates. “Não acredito na competência dele para governar a Paraíba, mas também não acredito na candidatura de Ricardo Coutinho que abandonou as lutas populares para se aliar aos Cunha Lima”, disse.

Lourdes Sarmento criticou o 13º do Bolsa anunciado por Ricardo e a Bolsa Natal de José Maranhão e revelou que os programas não vão resolver os problemas da Paraíba e sim a melhora do salário mínimo, redução da jornada de trabalho e a garantia à saúde, educação e cultura.

Entre as propostas apresentadas, Ricardo Coutinho disse que vai reduzir o custo da cobrança de energia das famílias mais pobres beneficiando mais de 500 famílias, reduzir o custo da água e também criar o 13º do Bolsa família porque criou, quando prefeito, criou o Bolsa Universidade para estudantes de baixa renda.

Os candidatos também comentaram o caso Moinho Dias Branco. Chico Oliveira disse que o Governo se envolveu em uma questão nebulosa nesse caso. “Não existe nenhum controle legal e peço a investigação do Ministério Público nesse caso”, disse. Sobre esse tema Nelson Júnior afirmou que houve uma intromissão da procuradoria do Estado na Receita. “Dívida tem que ser cobrada e por isso o Governo deve uma explicação aos paraibanos”, frisou.

Sobre economia, Lourdes Sarmento revelou que não há no sistema burguês, encabeçado pelo PMDB, PSDB e DEM, que possa criar mais frentes de trabalhos, mais saúde e habitação para a população. “O que a gente percebe é que o dinheiro saiu para socorrer os banqueiros e não para socorrer os pequenos trabalhadores brasileiros”, concluiu.

Questionado sobre mudança de ideologia e agressões a camelôs, Ricardo disse que se mudou foi para melhor colocando-os em locais dignos de exercer os seus trabalhos. “Melhoramos as condições de trabalhos e essas acusações foram feitas por meia dúzia de pessoas, adversários meus, é que estavam por trás de ataques a minha pessoa quando era prefeito”, disse.

Na ocasião, depois de revelar seus programas para a área de saúde, Marcelino Rodrigues disse que a Justiça deveria ter pedido a prisão de José Maranhão pelo abandono á saúde. Ao criticar o atual governador, o candidato do PSTU relembrou o caso de uma criança que morreu no interior do Estado após engolir uma tampa de caneta e não ter tido atendido médico de forma imediata.

PolíticaPB 

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