Marina: dona do voto mais elegante deste eleição
Nem Dilma nem Serra. A senadora Marina Silva (PV) foi a grande sensação desta eleição presidencial. Agora, enfrenta um dilema natural de uma candidatura, considerada a terceira força desta eleição, que foi criada como alternativa: escolher qual projeto é o “menos ruim” para o Brasil.
Decisão que ficou para depois do dia 15, ou seja, na reta final da campanha. Não se tem pesquisas no segundo turno apontando pra onde migrarão em maior força os votos de Marina Silva.
Há quem diga sem titubear que os votos de Marina são votos de Dilma. Ilação perigosa. O voto de Marina é, teoricamente, um voto de oposição. Quem votou nela certamente teria votado em Dilma se estivesse satisfeito com a escolha de Lula para sucedê-lo. Há quem diga, inclusive, que quem votou em Marina foi o eleitor “frustrado” de José Serra (PSDB), que queria votar na oposição, mas via na candidatura do tucano algo sem atrativos.
Parte dos eleitores de Marina, de fato, devem escolher que ela mesma resolva esse impasse. Para só depois definirem-se pessoalmente. Claro que qualquer escolha que ela fizer vai desagradar e agradar eleitores.
Mas o pior será não fazer escolha alguma. Vai deixar muita gente sem a esperança de um Brasil ainda melhor.
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