O próximo inverno será de muita chuva em toda a região do Semiárido paraibano, segundo a previsão do meteorologista Rodrigo Limeira, bacharel e mestre em Meteorologia. O especialista afirmou que utilizou conhecimentos técnicos com observações da natureza local, para chegar a previsão, que é de 50% a 60% de chuvas acima da média normal, durante os meses de fevereiro e maio de 2011. Ele chamou a atenção de agricultores e autoridades, sobre os perigos que as fortes chuvas podem provocar, principalmente para as zonas próximas a barragens e açudes. Mas de acordo com Marle Bandeira, da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), ainda não é possível prever o inverno do próximo ano, por causa das condições oceânicas precoces.
Para aqueles que acreditam nas experiências da sabedoria popular, a expectativa é de animação para os agricultores. Eles também esperam fortes chuvas nos próximos meses, devido o forte calor dos últimos dias e as chuvas que caíram nomês de agosto.
Conforme Rodrigo Limeira, a previsão foi realizada através dos seus conhecimentos técnicos, mas também através da observação da natureza. "Eu utilizei como base funções matemáticas, mas não segui nenhum módulo específico para a previsão. Como conheço bem a região e o meu trabalho exige uma boa observação da natureza, eu consegui chegar a uma previsão com grande nível de acerto no inverno deste ano, através das condições oceânicas do Atlântico Norte e Sul e da direção da velocidade dos ventos", informou.
Ele explicou que as chuvas fortes durante fevereiro e maio são normais porque fazem parte do período chuvoso, mas que o aumento entre 50% a 60% de chuvas poderá acontecer por causa da interferência do fenômeno La Niña, que corresponde ao resfriamento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental.
De acordo com o especialista, este fenômeno é o oposto do que aconteceu este ano no País, o El Niño, e que acabou interferindo no inverno da região do Semiárido paraibano, fazendo com que as chuvas reduzissem entre 50% e 60%. "De acordo com a minha previsão, acontecerá o oposto no próximo ano, o que antes estava abaixo da média, agora deverá ficar acima da média", disse o meteorologista.
Segundo a especialista da AESA, Marle Bandeira, pelo menos por enquanto ainda não é possível realizar uma previsão para o inverno do Semiárido, do próximo ano. Ela explicou que os meteorologistas da agência podem realizar uma previsão, em até no máximo, os próximos dois ou três meses.
Precipitações devem registrar acréscimo nos meses de fevereiro e maio Foto: Rafaela Tabosa/ON/D.A Press |
Conforme Rodrigo Limeira, a previsão foi realizada através dos seus conhecimentos técnicos, mas também através da observação da natureza. "Eu utilizei como base funções matemáticas, mas não segui nenhum módulo específico para a previsão. Como conheço bem a região e o meu trabalho exige uma boa observação da natureza, eu consegui chegar a uma previsão com grande nível de acerto no inverno deste ano, através das condições oceânicas do Atlântico Norte e Sul e da direção da velocidade dos ventos", informou.
Ele explicou que as chuvas fortes durante fevereiro e maio são normais porque fazem parte do período chuvoso, mas que o aumento entre 50% a 60% de chuvas poderá acontecer por causa da interferência do fenômeno La Niña, que corresponde ao resfriamento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental.
De acordo com o especialista, este fenômeno é o oposto do que aconteceu este ano no País, o El Niño, e que acabou interferindo no inverno da região do Semiárido paraibano, fazendo com que as chuvas reduzissem entre 50% e 60%. "De acordo com a minha previsão, acontecerá o oposto no próximo ano, o que antes estava abaixo da média, agora deverá ficar acima da média", disse o meteorologista.
Segundo a especialista da AESA, Marle Bandeira, pelo menos por enquanto ainda não é possível realizar uma previsão para o inverno do Semiárido, do próximo ano. Ela explicou que os meteorologistas da agência podem realizar uma previsão, em até no máximo, os próximos dois ou três meses.
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