Quem insistir em fazer conta de dividir na política vai estar sempre aquém dos grandes líderes. Política deve ser a arte de somar. É o dinamismo da atividade que impõe tal regra, em que isso nem sempre ser possível.
A Paraíba toda acompanhou durante mais de um ano o “arenga” do senador Cícero Lucena com o ex-governador Cássio Cunha Lima em razão da disputa para governador do Estado.
Cássio se aliou ao que Cícero considerava seu maior inimigo político. Os analistas mais otimistas, inclusive eu, previram que apenas o rompimento política salvaria a relação dos dois.
Eis que a política impõe outro cenário. De olho numa vaga na Mesa Diretora do Senado Federal, mais provavelmente a vice-presidência, o senador Cícero Lucena foi pedir voto ao senador eleito Cássio Cunha Lima.
Além do voto, encontrou um parceiro disposto a trabalhar pela pretensa candidatura de Lucena. Hoje mesmo, Cássio já tratou do assunto com o ex-governador e senador eleito, Aécio Neves, um dos nomes mais influentes do PSDB na atualidade.
Por ora, Cícero nem se lembra que Cássio apoiou Ricardo. E Cássio nem se lembra que Cícero apoiou Maranhão.
Estão de volta no mesmo “palanque”.
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