sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Debate tratou sobre medidas emergenciais com a água em Diamante e cidades circunvizinhas. Confira!


Um debate marcado por sugestões, e um único objetivo: usar a água sem causar desperdícios e ver a necessidade do próximo. Este foi o principal tema na manhã desta sexta-feira (11), no auditório do Centro Integrado de Educação na cidade de Diamante-PB.

O Governo do Estado, por meio da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), vem realizando caravanas com o intuito de discutir o uso racional da água em seis cidades do Vale do Piancó.


A Audiência Pública reuniu dezenas de produtores rurais, além de vereadores e a Prefeita Marcilia Mangueira, que diante da situação já anunciava e autorizava medidas emergenciais para o município de Diamante.

Adiantando maiores detalhes do debate
Com a falta d’água na cidade, a prefeita autorizou imediatamente, a perfuração de dois poços artesianos nos locais mais críticos da cidade. A perfuração será realizada neste sábado (12) conforme anunciou em público.

Além disso, Marcília fez questão em expor sua comoção com a falta d’água, informando que irá a João Pessoa juntamente do vereador Manoel Marrocos, para falar com o Governador, para uma possível aquisição de uma adutora, que poderá drenar a água do Açude Couro da Vaca da Vila Vazante para a cidade, já que atualmente a cidade vive dependendo do Rio Piancó.

Desenvolver da Audiência  
O diretor da AESA, Chico Lopes explicou a situação dos açudes e as alternativas para a manutenção do abastecimento durante o período de estiagem. Ele expôs imagens de grandes barreiras existentes no decorrer do Rio Piancó, em que fazendeiros barram toda a água em suas terras, fazendo com que a água não chegue a outras localidades. Apesar de sempre enfatizar que o Rio pertence à União, ele pede aos produtores que se comovam com os problemas dos outros.

Em breve explanação, o líder comunitário José Pereira Vieira, indagou sobre o possível abastecimento da cidade de Diamante, utilizando o Açude Queiroz, que foi responsável pelo abastecimento da cidade durante muitos anos, e que apesar de estar em uma área bastante concentrada de minério de ferro, existe tratamento para que a água possa sair completamente pura, exemplificando o consumo d’água dos paulistas que é do rio Tietê, muito mais poluído.   

Coordenador da Cagepa local fala
Vivemos em uma plena seca, porém temos água para o abastecimento da cidade, só não está chegando até as nossas estruturas, por conta dos barramentos feitos pelos produtores. Reconheço o papel do produtor rural, mas o que está faltando é apenas uma organização. “Medidas paliativas resolvem, mas só no momento, devemos nos unir e do governo estadual, cobrar a construção da adutora para o município, assim será resolvido esse problema de forme permanente”, focalizou Delfonso Lucas.   

O diretor da AESA, Chico Lopes, agradeceu a presença de todos que puderam participar da Audiência e informou que segunda-feira estará concluindo o seu relatório, confeccionado sobre os debates, e na oportunidade estará entregando a Agência Nacional das Águas (ANA).


Fonte: DiamanteOnline

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