sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Vereador vota errado, tropeça na língua portuguesa e elege adversário presidente da Câmara em Teixeira


Essa aconteceu em Teixeira. E tem direito de compor o anedotário político paraibano. Já que não é frequente que uma eleição para presidência da Câmara Municipal resulte em dois presidentes eleitos.

Pois este é o impasse criado após a eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Teixeira, realizada no dia 26 de setembro e que ainda perdura até hoje. O motivo da confusão é que vale a história.

A eleição se deu da forma mais básica possível. Dois candidatos. O presidente atual da Câmara, Ederivaldo Macário (foto ao lado), candidato à reeleição, contra Pedro Bento, que resolveu disputar o cargo após reclamar de quebra de acordo por parte do adversário, de quem esperava o apoio para ser eleito por unanimidade.

Duas chapas formadas, começa a eleição. Registrado um empate, o voto de minerva foi dado pelo vereador Francisco Jarbas, candidato a vice-presidente na chapa de Edverivaldo. O resultado seria previsível com a vitória para a reeleição de Ederivaldo se não fosse por uma simples razão: na hora de votar, Francisco Jarbas votou na chapa 2, a de Pedro Bento, dando vitória ao adversário!

Mas a confusão não parou por aí. Ao perceber o equívoco, Jarbas correu para corrigir o voto. Piorou. Pegou o microfone e disse: – Eu “ratifico” meu voto! Ou seja, no lugar de dizer “retifico” acabou reafirmando o voto errado, permitindo a comemoração pela turma de Pedro Bento. A confusão política, provocado pelo deslize gramatical, até hoje é assunto em Teixeira.

Luís Torres

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