quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cheiro de laranja no ar



Chico Oliveira: desafio de provar que sustenta candidatura autônoma
Chico Oliveira: desafio de provar que sustenta candidatura autônoma

A não ser que o PCB tenha desejo de ser o segundo lugar na disputa, não há explicação lógica para o partido escolher apenas o ex-prefeito Ricardo Coutinho (PSB) para fazer denúncias. Ou deveria mirar no primeiro colocado, conforme as pesquisas, ou deveria, o mais correto, procurar desconstruir os dois candidatos principais. Nunca apenas o segundo colocado, porque ninguém ganha nada com medalha de prata.
A atitude leva a uma dedução, mesmo que seja inverídica, que é a de uma candidatura a serviço de outra.  
Assim como suco de laranja se faz com muitas laranjas, a ilação de que a candidatura de Chico Oliveira ao governo tem um viés “cítrico” parte de sementes colhidas já a partir de 2006.
Ora, foi o PCB, assessorado por advogados financiados pelo PMDB, a exemplo, de Marcelo Weick, hoje coordenador geral da campanha de José Maranhão, que entrou com ação pedindo a cassação de Cássio Cunha Lima. Em 2006.
Agora, aparece uma gravação com Chico Oliveira insinuando que o presidente nacional do PCB, Ivan Pinheiro, recebeu dinheiro na Paraíba. Junte a tudo isso o Guia Eleitoral do PCB, o mais bem elaborado da campanha, descendo o cacete só no ex-prefeito.
Aguardemos até quarta-feira para o PCB aparecer com um material no mesmo estilo contra o governador José Maranhão. Caso não aconteça, a candidatura de Chico Oliveira vai sair desta campanha cheirando à fruta cítrica. Mesmo se não for.
Luís Tôrres

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